São vidas!!!

Este é o novo local de trabalho de todos os contribuidores deste blog.
A bóia vermelha é apenas porque, mesmo a meter água durante todo o semestre, ainda há alguns membros que não sabem nadar…ou estão literalmente com a água pelo pescoço!!!
Para algum esclarecimento é favor contactar o banheiro!!!



p.h.

Não sou eu...

"Ver e sentir são os dois lados do espelho que procuramos encontrar para lá do infinito... horizonte que nos transporta para nos devolver aos mais puros desejos da inocência. Hoje e sempre ficarei, sem medo, a olhar os pés daquela linha que nos fascina (e que ninguém nos ajuda a encontrar), pois são eles que medem a distância que vai da minha essência até ao meu ser…Jamais ficarei presa dentro do que vejo, jamais me prenderei ao que desejo ver, ainda que esta caminhada me seduza e, cheia de mistérios, me empurre no caminho de procuras e desencontros, jamais me rebaixarei ao fatalismo das sombras que nos são impostas.


Não sou eu...Talvez nem mesmo a outra que pensei ser…É apenas a imagem fugidia de alguém que passa com um sorriso a haver…"



Texto de “Papoila”


p.h. & Papoila

Vida de Cão

Não bastava já ter que lutar contra todas as adversidades da vida, ainda tinha agora que projectar a sombra de um...GATO!!??Épa..ser abandonado e tal, ou ficar com a cagada a meio quando alguém se lembra de cruzar os dedos mindinhos (muita gente desconhece tal facto, mas já agora experimentem para ver se não dá resultado...) ainda é como o outro...agora isto?!

Realmente os cães não têm sorte nenhuma...

MythBusters

Durante a última noite, por não conseguir adormecer, dei por mim a testar a mais antiga das receitas para as insónias…
Contar carneiros!
Depois de ter angariado um rebanho considerável, por duas vezes cheguei perto dos 183 carneiros e 129 ovelhas, todos eles dispondo de uma invejável robustez física, dado que saltavam cercas como se não houvesse amanha… e ainda assim continuando acordado que nem uma alface (como eu gosto desta expressão), Acho que posso garantir que para tal receitar funcionar na plenitude é necessário, ou ter sono, naturalmente, ou previamente tomar uma caixa de xanax…com um copo de Whisky.*
Caso contrário, podem esquecer!
Não resulta…os carneiros não possuem o tão apregoado puder soporífero!

Desta forma, sou obrigado a considerar que esta mezinha, só por si, não é a solução para as noites de insónia…
Hoje sinto que dei um importante contributo à ciência…e sempre pensei em algo enquanto não dormia…
Este é mais um mito desmistificado!!!


* O copo de Whisky não é uma imposição, foi apenas uma sugestão minha, ficando a decisão da sua toma à consideração de cada um…


p.h.

Para mim pode ser Gaspacho!!!

(...)
Não havia pressa para nada, nunca sabíamos as horas, pouco importava…mas a já famosa marcação da 19horas nunca falhava, a passagem da carreira que vem de Mértola! Tantas vezes se ouvia, “epá, já são sete horas, temos de ir embora!!!”
A passagem por casa era rápida, um banho de mergulho, pois o jantar já estava na mesa com a Avó Inês sempre a dizer que eu não comia nada, a verdade é que o tempo para comer não era muito…mas o seu jantar era um dos pontos altos do dia, o jantar e as discussões que ela tinha com o avô João sobre a árvore genealógica de todos os meus amigos, famílias que tinham conhecido até ao bisavô… eu gostava de os ficar a ouvir… só a ouvir, pois no final eles descobriam que tinham sempre os dois razão, e eu nunca tinha chegado a conhecer metade das pessoas de quem falavam!!! Era apenas mais um primo que tinha casado com um tio da prima em 3º grau…acabava sempre por haver algum laço familiar.
Quando olhava para o relógio já estava sempre em cima da hora combinada. Até sair de casa ainda tinha de dizer o que queria para almoçar no próximo dia, pois o avô tinha de ir cedo à praça… eu nunca sabia o que escolher, quer dizer, para mim era sempre: gaspacho!!!
Mesmo antes de Fechar a porta uma voz preocupada repetia sempre as mesmas palavras: “Tens a tua chave? Olha que o teu avô vai fechar a porta á chave, isto agora anda ai muita vadiagem…” e terminava sempre com um carinhoso: “não venhas tarde filho!”
Eu acho que nunca lhes disse que ia chegar tarde, ou até mesmo de manha, mas a verdade é que não me lembro de chegar um dia que fosse a horas, ditas decentes (?).
Acho que eles sabiam isso, o pedido era apenas a força do habito… mas de qualquer forma o avô João acabava sempre com o seu lacónico, “deixó moço!!!” como quem diz, vai lá ter com os teus amigos… aquelas palavras sempre me soaram a cumplicidade, a confiança…e eu gostava! As suas famosas meias palavras…
E eu lá ia…
(...)

Acho que são saudades de casa, hoje apeteceu-me voltar ao passado, deixo aqui um excerto de algo que em tempos escrevi… (e nunca mais acabei!)
Um beijinho ao João e à Inês… (Os meus avós...)
Este Verão vão ter de me aturar…
Mais uma vez!


p.h.

I hate your shoes...

...you use them to walk away!!!


p.h.

Nas tuas mãos...

...Fui caindo devagar
Com a sede de matar
A tristeza,
O meu medo
Que cobre o céu
Com um segredo...


p.h.