sábado, junho 10, 2006

Polido

"Polido" - adj., diz-se do objecto que foi alisado;
brilhante;
luzidio;
fig., delicado; cortês; urbano; culto; civilizado; envernizado.


Sempre que leio o Público e vejo a cara do Sr. Vasco "Polido" Valente na última página, e são três dias por semana (Sexta, Sábado e Domingo!), sinto uma grande curiosidade em ler as barbaridades que ele por lá escreve. Curiosidade porque tenho sempre alguma esperança que o inimaginável aconteça, ou seja, que o senhor diga bem de alguma coisa, nem que seja da mãe dele; mas não, os dias vão passando, os fins-de-semana sucedem-se e deste homem só se consegue ler críticas negativas a alguma coisa e a única coisa de que consegue falar bem é (espantoso!) dele próprio. Curiosidade porque existe sempre pequena uma esperança que, depois de ler a tira do Calvin & Hobbes, e só resta a sua coluna para ler, esta seja a falar de si próprio e por uma vez na vida nos deparemos com uma opinião favorável a algo. Curiosidade porque, mesmo depois de lermos milhares de barbaridades escitas pela sua mão, existe sempre a possibilidade de lermos algo como o que este tipo escreveu ontem.
Que se fume, que se seja contra as políticas anti-tabágicas que se implantam neste "país (...) falhado" (Portugal, esta é de hoje!) e na Europa é uma coisa, agora comparar quem quer que seja que as implemente com o Hitler parece-me um bocado exagerado (serei só eu?). Segundo este gajo, o Sr. Correia de Campos é "um fanático e um tirano, que servilmente segue o pior de uma civilização fanática e tirana", que "não pensa em defender a saúde pública, pensa em extirpar o tabagismo e os tabagistas, que são para ele uma nojenta raça, sem direito à igualdade cívica.", o que é " simplesmente repugnante e horrível". Para acabar com a sua opinião a estas medidas (com que podemos ou não concordar) remata dizendo que "não por acaso a linguagem de Hitler serve tão bem para descrever o antitabagismo moderno" e que "a primeira pessoa que decidiu fazer o que a 'Europa' e o Dr. Correia de Campos se preparam agora para fazer foi, quem diria?, Hitler".
Comparar o facto de se proibir as pessoas de fumar em restaurantes, com o de se mandar matar milhões de pessoas inocentes é, de alguma maneira aceitável? É de alguém que não seja no mínimo atrofiado mental?
E para provar que por vezes, para falar mal de algo, não são precisos 4 ou 5 parágrafos, nem sequer uma coluna inteira de um jornal, deixo aqui a minha opinião sobre as opiniões do Vasco Pulido Valente: uma merda!


2 Comments:

Por volta das 3:59 da manhã, Blogger IAS achou que...

De facto... Onde arranjas "coragem" para continuar a ler as "enxurradas de cloaca"? Será isso masoquismo?

 
Por volta das 12:42 da tarde, Anonymous Anónimo achou que...

Já deixei de ter paciencia para ler a opiniao dos "profissionais" e aconselho-te a fazer o mesmo!

 

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