quinta-feira, março 30, 2006

Semear ventos...

À dois dias atrás, descobri num dos corredores dos Gabinetes do Laboratório de de Hidráulica, Recursos Hídricos e Ambiente, impresso num belo cartaz em que se resumia um estudo laboratorial do deslocamento de sementes de pinus pinea, pinus pinaster e grevillea sobre a acção de chuva simulada.
O referido estudo, concluia que "o deslocamento das sementes é função das suas características físicas, nomeadamente o seu peso próprio" e que "o declive do solo mostrou também afectar directamente o deslocamento sofrido pelas sementes".
Fiquei bastante surpreendido e com a idéia de que a minha vida pode ter mudado depois de saber que a chuva desloca mais facilmente as sementes do pinheiro mais leves que as mais pesadas e ainda, imagine-se, que quanto mais inclinado for o terreno, mais facilmente a chuva as arrasta! Brutal!

terça-feira, março 21, 2006

Acesso à Informação

Ontem, O Público apresentava uma notícia que tinha a ver com o facto de os bloggers poderem começar a ter acesso à informação que chega por exemplo aos meios noticiosos, de forma a poderem utilizá-la nos seus blogs.
Nesta notícia dava-se conta, por exemplo, de que os "blogues poderão vir a aceder a comunicados do Governo", e ainda que há já algum tempo que o assessor para a comunicação social do Ministro dos Assuntos Parlamentares, Carlos Narciso, tem vindo a publicar em vários blogues frases como "gostaria que me indicassem um email para vos enviar informação com relevência para o vosso blogue", o que demostra que os blogs começam a ter acesso a informação, que outrora apenas outros meios tinham.
Quanto à possibilidade dos bloggers poderem vir a ter acesso à bancada de imprensa da Assembleia da República, à semelhança do que acontece com os briefings diários na Casa Branca, o Ministro, Augusto Santos Silva, diz que para já não pondera esta hipótese.
Quero aqui expressar que me sinto totalmente solidário com os bloggers que querem ter acesso a este tipo de informação, já que, mesmo que não tenha muito interesse nas notícias que são enviadas para as redações ou em ter acesso à bancada de imprensa da AR, apreciava muito começar a ter acesso às conferências de imprensa do Benfica!

terça-feira, março 14, 2006

O pior de sempre...

Nico Broekhuyesen, em 1902, inspirando-se num desporto sueco, chamado Ringboll, inventou o Korfbal, ou Corfebol em Português, numa altura em que a "Associação de Educação Física de Amsterdão solicitava um jogo que pudesse ser praticado por jovens de ambos os sexos" que "não fosse muito dispendioso, solicitasse uma actividade física geral e que fosse atraente para os jovens".
A IKF, International Korfball Federantion define este desporto como sendo o único verdadeiramente misto, em que ambos homens e mulheres têm iguais oporunidades.
Este desporto joga-se com duas equipas de 8 elementos cada, sendo 4 deles homens e os outros 4 mulheres, dividindo-se dois homens e duas mulheres em cada lado do campo, ficando cada equipa com uma zona em que os elementos só defendem e outra em que apenas atacam, tentando colocar a bola nos cestos.
Outras regras que este jogo tem, são, por exemplo, não se poder correr com a bola, ou seja depois de se receber a bola, podemos apenas passá-la a um elemento da mesma equipa ou atirar ao cesto, sem deslocar-mos o pé de apoio. As marcações individuais podem ser apenas feitas entre elementos do mesmo sexo, ou seja, homem só marca homem e mulher só marca mulher (esta parte confunde-me um bocado na questão das "iguais oportunidades" e na tão grande democracia deste jogo!) e não se pode tirar a bola ao adversário nem tocar-lhe, pelo que se tem de esperar pelo erro da outra equipa para se recuperar a posse de bola ou esperar que eles encestem. Os cesto, ao contrário daqueles utilizados no Basquetebol, não têm tabela, que é o mesmo que dizer que só se pode encestar "sem espinhas".
Com tudo isto, resta-me apenas dizer que este é, e através de experiência própria em aulas de Educação Física ainda piores que as de Ginástica, em que se era obrigado a usar sabrinas, o pior desporto de sempre...