segunda-feira, junho 19, 2006

Pelado

Depois de nos terem privado das barraquinhas dos "minuins", "termossos" e afins do lado direito da bancada topo do antigo Estádio Dr. Magalhães Pessoa, que estavam mesmo a jeito para quem entrava para assistir "à bola"; e de nos obrigarem a, quando dispostos a apreciar uma "jogatana" aos Domingos à tarde, a sentar naquelas horríveis cadeiras de plástico (ao invés do belo betão frsquinho!) onde muito dificilmente chove e a gabardine tem de ficar sempre enxuta, parece que a União Desportiva de Leiria vai, finalmente mudar de poiso, e já que nem a Marinha Grande, Fátima ou Torres Novas vão ser o local onde a equipa passará a actuar, a minha sugestão é a de que o Sr. Presidente leve os jogos para os Marrazes, no campo do Sport Clube Leiria e Marrazes, onde, mesmo que não o cheguem a relvar, se poderiam assistir a belos jogo da Liga, ali agarrados ao corrimão, a mandar bitaites para os jogares que fossem marcar os cantos e arriar fortemente no árbitro no fim da partida, à boa moda antiga do "distritalão". Quanto às assistências, o problema estava resolvido já que bastava considerar todas as pessoas que se encontravam à janela no Bairro Sá Carneiro para que o número de espectadores fosse maior que aqueles que vão hoje em dia aos jogos, no estádio das bebidas em lata e das sandes empacotadas...
Se a minha idéia for atendida, guardem-me já um lugarzinho de época...

terça-feira, junho 13, 2006

Esclarecimento Público

Ao que parece este blog esteve "em baixo" durante uns dias, pouco depois de ter sido publicado o último post.
A todos aqueles que me tentam tirar de cena, que tentam esconder as já reconhecidas opiniões e para bem da liberdade de expressão, e como exemplo para todos os que querem, como eu, escrever o que sentem, doa a quem doer, apenas posso dizer que não me calam!

sábado, junho 10, 2006

Polido

"Polido" - adj., diz-se do objecto que foi alisado;
brilhante;
luzidio;
fig., delicado; cortês; urbano; culto; civilizado; envernizado.


Sempre que leio o Público e vejo a cara do Sr. Vasco "Polido" Valente na última página, e são três dias por semana (Sexta, Sábado e Domingo!), sinto uma grande curiosidade em ler as barbaridades que ele por lá escreve. Curiosidade porque tenho sempre alguma esperança que o inimaginável aconteça, ou seja, que o senhor diga bem de alguma coisa, nem que seja da mãe dele; mas não, os dias vão passando, os fins-de-semana sucedem-se e deste homem só se consegue ler críticas negativas a alguma coisa e a única coisa de que consegue falar bem é (espantoso!) dele próprio. Curiosidade porque existe sempre pequena uma esperança que, depois de ler a tira do Calvin & Hobbes, e só resta a sua coluna para ler, esta seja a falar de si próprio e por uma vez na vida nos deparemos com uma opinião favorável a algo. Curiosidade porque, mesmo depois de lermos milhares de barbaridades escitas pela sua mão, existe sempre a possibilidade de lermos algo como o que este tipo escreveu ontem.
Que se fume, que se seja contra as políticas anti-tabágicas que se implantam neste "país (...) falhado" (Portugal, esta é de hoje!) e na Europa é uma coisa, agora comparar quem quer que seja que as implemente com o Hitler parece-me um bocado exagerado (serei só eu?). Segundo este gajo, o Sr. Correia de Campos é "um fanático e um tirano, que servilmente segue o pior de uma civilização fanática e tirana", que "não pensa em defender a saúde pública, pensa em extirpar o tabagismo e os tabagistas, que são para ele uma nojenta raça, sem direito à igualdade cívica.", o que é " simplesmente repugnante e horrível". Para acabar com a sua opinião a estas medidas (com que podemos ou não concordar) remata dizendo que "não por acaso a linguagem de Hitler serve tão bem para descrever o antitabagismo moderno" e que "a primeira pessoa que decidiu fazer o que a 'Europa' e o Dr. Correia de Campos se preparam agora para fazer foi, quem diria?, Hitler".
Comparar o facto de se proibir as pessoas de fumar em restaurantes, com o de se mandar matar milhões de pessoas inocentes é, de alguma maneira aceitável? É de alguém que não seja no mínimo atrofiado mental?
E para provar que por vezes, para falar mal de algo, não são precisos 4 ou 5 parágrafos, nem sequer uma coluna inteira de um jornal, deixo aqui a minha opinião sobre as opiniões do Vasco Pulido Valente: uma merda!