quarta-feira, setembro 28, 2005

Always and forever...


Always and forever
We'll be free
Always and forever
Be with me
We'll have love a'plenty
We'll have joys outnumbered
We'll share perfect moments
You and me

segunda-feira, setembro 26, 2005

Cano

A Internet tem destas coisas, quando menos se espera, encontramos algo fantástico, como que retirado de um baú, ou descoberto como que das profundezas do mar...
Claro que, nem sempre se trata de uma descoberta como a que realizei hoje, mas com um bocadinho de paciência é sempre possível pelo menos tentar a perfeição, atingida hoje...
Se restringirmos os três w à "nossa" (sim, sim, vá lá, outra vez!) blogosfera o trabalho é mais limitado, mas prova-se aqui hoje que é possível e também deveras gratificante!
Assim, e partindo do nada, descobri o "Cano Online", com o qual fiquei tão estupefacto, maravilhado e mais outros quantos adjectivos que tais que não consegui ainda decidir-me por qual o aspecto que mais me entusiasmou no blog. Se a lista da Assembleia de Fregueseia de Cano, se o post sobre as Festas do Campo ou (e parece-me que me vou decidir por esta!) o Calendário "Nossa Senhora de Fátima"...
De qualquer maneira, depois de ter deixado um contributo importantíssimo aqui na (oh, ye! outra vez!!) blogosfera, através deste verdadeiro tesouro, só me resta dizer: "Força, João Mota. Continua!"...

quinta-feira, setembro 22, 2005

Chuva...

Não sei quantas vezes já ouvi esta música, hoje já foram muitas, até acho que já sei a letra de cabeça...mas não me arrisco a canta-la! Na voz da Mariza, tudo ganha uma maior dimensão...
Chuva...



As coisas vulgares que há na vida
Não deixam saudades
Só as lembranças que doem
Ou fazem sorrir

Há gente que fica na história
da história da gente
e outras de quem nem o nome
Lembramos ouvir

São emoções que dão vida
à saudade que trago
Aquelas que tive contigo
e acabei por perder

Há dias que marcam a alma
e a vida da gente
e aquele em que tu me deixaste
não posso esquecer

A chuva molhava-me o rosto
Gelado e cansado
As ruas que a cidade tinha
Já eu percorrera

Ai... meu choro de moça perdida
gritava à cidade
que o fogo do amor sob chuva
há instantes morrera

A chuva ouviu e calou
meu segredo à cidade
E eis que ela bate no vidro
Trazendo a saudade




p.h.

quarta-feira, setembro 21, 2005

Olhá qui coisa máis lindá!

Fatinha, fatinha, fatinha...

Depois de muito pensar (não, não foi assim tanto tempo, muito menos o tempo que andei desaparecido - para quem estivesse preocupado, por essa blogosfera (ainda não tinha empregue esta palavra, e soou-me bastante bem!) fora, estou bem de saúde, obrigado pela procupação! - mas algum tempo, mais para os segundos, mas não me parece assim tão importante neste momento) decidi que até sou a favor da candidatura da Fátima Felgueiras, e isto por uma razão simples, é que me parece que ela tem muitas hipóteses de ganhar, e sinceramente até vou gostar de ver isso acontecer (para aqueles que neste momento pensam que estive - ou estou! - com um problema a nível psicológico desenganem-se (também gosto desta palavra!), não sofro de nenhum mal parecido...) já que me vou fartar de rir com a "burrice" (estou impregar a palavra consciente dos meus actos!) das pessoas que julgam um autarca naquele concelho...
Depois disto, vou desaparecer por... ...tempo...

sábado, setembro 17, 2005

Antes de te conhecer!

pintura de teresa Dias Coelho


o tempo
subitamente solto pelas ruas e pelos dias
como a onda de uma tempestade a arrastar o mundo
mostra-me o quanto te amei antes de te conhecer.
eram os teus olhos
labirintos de água, terra, fogo, ar
que eu amava quando imaginava que amava.
era a tua
a tua voz que dizia as palavras da vida.
era o teu rosto.
era a tua pele.
antes de te conhecer
existias nas árvores e nos montes
e nas nuvens que olhava ao fim da tarde.
muito longe de mim
dentro de mim, eras tu a claridade
.


Poema de José Luís Peixoto


p.h.

Fingir que está tudo bem...

pintura de teresa Dias Coelho


o corpo rasgado e vestido com roupa passada a ferro,
rastos de chamas dentro do corpo,
gritos desesperados sob as conversas
fingir que está tudo bem
olhas-me e só tu sabes
na rua onde os nossos olhares se encontram é noite
as pessoas não imaginam
são tão ridículas as pessoas, tão desprezíveis
as pessoas falam e não imaginam
nós olhamo-nos
fingir que está tudo bem
o sangue a ferver sob a pele igual aos dias antes de tudo,
tempestades de medo nos lábios a sorrir
será que vou morrer? pergunto dentro de mim
será que vou morrer?
olhas-me e só tu sabes
ferros em brasa, fogo, silêncio e chuva que não se pode dizer
amor e morte

fingir que está tudo bem
ter de sorrir
um oceano que nos queima,
um incêndio que nos afoga.


Poema de José Luís Peixoto
p.h.

quarta-feira, setembro 14, 2005

Sonhos...



Ontem sonhei,
devia ser um sonho lindo, com gente bonita e feliz…
Mas não me lembro!
Afinal… Ontem acho que devo ter sonhado…
Mas não me lembro!

Estou confuso…
Acho que ontem cheguei a adormecer,
mas acordei logo…e não me lembro!
Melhor…Acho que nem tive tempo para dormir…

Será que só eu sonhei?




p.h.

quinta-feira, setembro 08, 2005

um abraço...

Nem sempre sabemos como mostrar os nossos sentimentos…nem como acabar uma conversa, nem como assinar uma mensagem… (já nem vou falar nas cartas, pois já somos poucos os que as escrevem…) mas é fácil escrever um abraço quando este é cordial, é fácil escrever um abraço quando este é familiar…mas mais que um beijo, é difícil verbalizar AQUELE abraço!
Muitas vezes renunciamos o significado do abraço, não somos capazes do exteriorizar, e quando a sua necessidade se torna física ainda maior se torna a dificuldade. É fácil dizer que queremos, é fácil dizer que gostamos, mas não é fácil abraçar… É difícil abraçar quando o abraço faz falta, o abraço não é uma forma de fragilizar a masculinidade, querer abraçar alguém não é uma falta de virilidade… mas será que é assim tão difícil exteriorizar o que sentimos ou pensamos?
Para que tudo seja mais fácil…um abraço para todos, e se alguém se sentir incomodado…
Pode escolher um pontapé nas nalgas!!!



p.h.