Raios, e agora?

A grande questão é que este planeta, que se encontra a uns meros 14500 milhões de quilómetros, equivalentes a 97 Unidades Astronómicas (uma unidade equivale à distancia da Terra ao Sol), tem para já, o belo nome de 2003 UB313, e parece que não vai ser muito bonito pôr as criancinhas na escola todas a decorar a lengalenga "Mercúrio, Vénus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Neptuno, Plutão, 2003UB313"...
A outra questão é o nome que se deve colocar a este planeta. À partida, uma escolha óbvia seria a de escolher o nome ou de um deus Grego ou de um deus Romano. Acontece que, aparentemente, os nossos astrónomos foram colocando os nomes dos outros deuses greco-romanos associados à criação, os deuses maiores, aos asteróides que iam encontrando (porque não era preciso guardar mais nenhum para planetas, já que eles eram só nove); incluindo o nome de Perséfone, filha de Zeus e de Deméter, mulher (à força) de Hades (Plutão na mitologia romana), que passava seis meses por ano lá em baixo na companhia deste, no reino dos mortos, e que muito se adequaria a este caso, já que a órbita deste é muito próxima da de Plutão em metade do ano, e nos restantes meses, afasta-se muito deste... Só que (olha o azar!), este nome foi utilizado no 399º asteróide conhecido, por isso, é carta fora do baralho...
Consequentemente, o único nome que não foi utilizado ao longo dos tempos, foi o de Vulcano, deus do fogo, devido a ter-se chegado a pensar existir um planeta com órbita entre Mercúrio e o Sol, ao qual este nome se ajustaria às mil maravilhas... O caso é que dar o nome do deus do fogo a um planeta feito em grande parte de gelo fica um bocadinho mal, não?
E agora???
Se querem o nome dum Deus pq não chamarem-lhe Eusébio! Nada mais simples e óbvio...
Belo trabalho de investigação...