Causas perdidas
Nos últimos dias fui obrigado a assumir, que as muitas vezes mal interpretadas formas de protesto estudantil, no fundo, são mesmo descabidas. Tornam-se ridículas pela imagem que passa para o exterior, que devido à insistência em lugares-comuns e lutas perdidas, são (bem) mal aceites pela comunidade civil… Eu próprio participei em muitas e a falta de identificação com a forma de luta fez-me afastar! Se pessoalmente penso que a luta das propinas está perdida desde o seu início, o que me fazia continuar era acreditar que para além disso existiam muitas outras coisas pelas quais devíamos lutar, sem as quais não existem condições para um substancial acréscimo na qualidade do nosso ensino superior. A verdade é que em muitas manifestações havia muito mais a reivindicar, mas a palavra propinas é muito grande, acaba sempre por ofuscar o resto!
Uma das reivindicações que considero fundamental é a avaliação da comunidade docente das nossas faculdades.
Depois de ter vivido uma situação que não encontro palavras para definir, protagonizada por alguém que o nosso sistema de ensino continua a apelidar de professor. Alguém que descarrega toda a sua prepotência sobre a forma de insultos e juízos de valor descabidos, alguém cuja função seria a de formador, mas disso terá muito pouco! Depois deste facto a minha consciência por esta grave lacuna, transformou-se em revolta.
Se o ensino superior em Portugal não será gratuito (pelo menos num futuro próximo), então para quando lutar para que ao menos tenha qualidade?!!
Pensado por: Senhor Indivíduo Satanhoco @ 01:13
8 Comentário(s)
pois,pois...é tudo mto bonito e tal...falta de qualidade...beca beca...querias que se fizesse o q?que mandassem esse individuo embora??e depois como era?depois quem é que ia limpar a porcaria la no parque de estacionamento depois de ele se atirar??devias ser tu que ias la com um saco plástico, uma pá e umas galochas para apanhar a merda(ja para não falar que ias todo nú e com o canivete do petisco no bolso)?!!...e com a sorte que eu tenho ainda me caia em cima da carroça!!!
Caro Satanhoco, concordo contigo. São demasiadas as vezes em que nos deixamos arrastar por slogans reivindicativos em que, ingenuamente, acreditamos, porque desconhecemos a real realidade do mundo que nos rodeia...serão as proprinas ou outra coisa qualquer...a verdade é que nos preocupamos pouco com as questões essenciais. E essa da qualidade de ensino é uma em tantas outras questões, que nos deveriam preocupar a sério... Repara, o programa da lista que sempre ocupou (desde que entrei para fluc) o núcleo dos estudantes de letras registava duma forma "bonitinha" a sua preocupação com os valores ecológicos e ambientais e quando os seus membros eram confrontados com a inexistência de acções reais, ficavam.....exactamente!Sem palavras concretas sobre o que se pretendia realmente fazer para resolver ou apenas tentar resolver o assunto. Foi em vão que umas tolas (porque acreditam em tais valores)os chateavam vezes sem conta. A qualidade de ensino é como a qualidade ambiental, se os seus podres não forem eliminados, jamais poderemos acreditar na melhoria daquilo a que chamamos Mundo. E andam os desgraçados dos políticos a falar em co-incineração...
Fazes reciclagem?
Caro Satanhoco, concordo contigo. São demasiadas as vezes em que nos deixamos arrastar por slogans reivindicativos em que, ingenuamente, acreditamos, porque desconhecemos a real realidade do mundo que nos rodeia...serão as proprinas ou outra coisa qualquer...a verdade é que nos preocupamos pouco com as questões essenciais. E essa da qualidade de ensino é uma em tantas outras questões, que nos deveriam preocupar a sério... Repara, o programa da lista que sempre ocupou (desde que entrei para fluc) o núcleo dos estudantes de letras registava duma forma "bonitinha" a sua preocupação com os valores ecológicos e ambientais e quando os seus membros eram confrontados com a inexistência de acções reais, ficavam.....exactamente!Sem palavras concretas sobre o que se pretendia realmente fazer para resolver ou apenas tentar resolver o assunto. Foi em vão que umas tolas (porque acreditam em tais valores)os chateavam vezes sem conta. A qualidade de ensino é como a qualidade ambiental, se os seus podres não forem eliminados, jamais poderemos acreditar na melhoria daquilo a que chamamos Mundo. E andam os desgraçados dos políticos a falar em co-incineração...
Fazes reciclagem?
Caro Satanhoco, concordo contigo. São demasiadas as vezes em que nos deixamos arrastar por slogans reivindicativos em que, ingenuamente, acreditamos, porque desconhecemos a real realidade do mundo que nos rodeia...serão as proprinas ou outra coisa qualquer...a verdade é que nos preocupamos pouco com as questões essenciais. E essa da qualidade de ensino é uma em tantas outras questões, que nos deveriam preocupar a sério... Repara, o programa da lista que sempre ocupou (desde que entrei para fluc) o núcleo dos estudantes de letras registava duma forma "bonitinha" a sua preocupação com os valores ecológicos e ambientais e quando os seus membros eram confrontados com a inexistência de acções reais, ficavam.....exactamente!Sem palavras concretas sobre o que se pretendia realmente fazer para resolver ou apenas tentar resolver o assunto. Foi em vão que umas tolas (porque acreditam em tais valores)os chateavam vezes sem conta. A qualidade de ensino é como a qualidade ambiental, se os seus podres não forem eliminados, jamais poderemos acreditar na melhoria daquilo a que chamamos Mundo. E andam os desgraçados dos políticos a falar em co-incineração...
Fazes reciclagem?
Caro Satanhoco, concordo contigo. São demasiadas as vezes em que nos deixamos arrastar por slogans reivindicativos em que, ingenuamente, acreditamos, porque desconhecemos a real realidade do mundo que nos rodeia...serão as proprinas ou outra coisa qualquer...a verdade é que nos preocupamos pouco com as questões essenciais. E essa da qualidade de ensino é uma em tantas outras questões, que nos deveriam preocupar a sério... Repara, o programa da lista que sempre ocupou (desde que entrei para fluc) o núcleo dos estudantes de letras registava duma forma "bonitinha" a sua preocupação com os valores ecológicos e ambientais e quando os seus membros eram confrontados com a inexistência de acções reais, ficavam.....exactamente!Sem palavras concretas sobre o que se pretendia realmente fazer para resolver ou apenas tentar resolver o assunto. Foi em vão que umas tolas (porque acreditam em tais valores)os chateavam vezes sem conta. A qualidade de ensino é como a qualidade ambiental, se os seus podres não forem eliminados, jamais poderemos acreditar na melhoria daquilo a que chamamos Mundo. E andam os desgraçados dos políticos a falar em co-incineração...
Fazes reciclagem?
caramba! logo 4 comentários de uma só vez...é pena serem repetidos!! Logo vi que estava aqui alguma coisa mal!!
(na verdade, fiz isto para que pensasses que o teu texto está a dar que falar! :))
Eu até podia concordar com isso tudo que dizes, esqueceste seguramente é da questão de quem é que passaríamos a procurar no Departamento no caso de dúvidas sobre alfabeto grego...
A meu ver, o protesto estudantil é mal interpretado não pelas formas que a maioria das vezes assume mas sim pela sua, amplamente reconhecida, ineficiência.
A questão das propinas já deveria ter sido "arrumada" faz muito tempo. É verdade que a gratuitidade do ensino está contemplada na Constituição mas não podemos esquecer que o efeito "taxa moderadora" não faz mal nenhum... É claro que num país como o nosso, em que as assimetrias sociais são imensas, é impossível fixar um valor que seja justo para a grande maioria dos portugueses. Pode-se argumentar com os serviços de acção social: as tão afamadas bolsas sociais! O problema que inicialmente parecia ser das propinas revela ser afinal do sistema fiscal... Os grandes problemas não se resolvem com remendos.
As escolas, especialmente as do ensino superior, são locais onde, mais do que ensinar, se deve aprender. Os professores estão lá para, melhor ou pior, "debitar" conteúdos. Eles deverão ser informadores mais dos que formadores.
E já agora: o ensino superior português acutal é, em quase tudo, muito semelhante a uma fábrica de chouriços. Mete-se carne numa ponta e sai chouriço pronto a comer na outra ponta. É claro que há chouriços e chouriços... Mas a diferença estará certamente mais nos ingredientes do que na fábrica.
P.S: Ao administrador deste blogue gotaria de pedir para corrigir o fuso horário. Conclui a escrita deste post perto do meio dia.