sexta-feira, fevereiro 04, 2005

Integridade

Hoje, pouco passava das 9 da manhã, quando me sento para começar a fazer o exame de Recurso de Estática Aplicada, e me deparo com o enunciado da Parte Práctica do exame, à minha frente. Como nessa altura era suposto estar a fazer a Parte Teórica, e visto que toda a gente à minha volta tinha um enunciado relativo a esta parte à frente e, sendo tal a ânsia de começar o exame, a minha cabeça pensou tão rápido que quando dei por mim, já tinha dito ao Professor que tinha um exame Práctico à frente. Só no instante infinitesimamente a seguir é que o meu cérebro conseguiu fazer o desenho completo da burrice que tinha acabado de fazer! É verdade, em vez de dizer que, pura e simplesmente não tinha enunciado relativo à Parte Teórica, tinha de me chibar e entregar a Parte Práctica ao Professor, deixando escapar por entre os dedos, como fina areia da praia, a hipótese de, no intervalo entre as duas partes do exame, resolver a Parte Práctica, mostrá-la ao pessoal, etc... (para não falar de ter sido chamado secretamente de urso por cinquenta pessoas que faziam exame na mesma sala que eu...)
Com isto, quero aqui deixar aquilo a que cheguei à conclusão instantes a seguir a este tiro no pé. Cheguei portanto à conclusão que nunca hei-de ser um vigaro, um burlão, que nunca terei jeito para enganar as pessoas, porque o meu cérebro me atraiçoa nestas ocasiões.
O meu cérebro sofre de uma integridade fora do normal, cada um é como é, tenho de aprender a viver com este defeito...

2 Comments:

Por volta das 3:41 da tarde, Anonymous Anónimo achou que...

Caro Juanito, o seu texto está coeso e coerente. Todavia,a palavra «práctica» encontra-se escrita incorrectamente, uma vez que se escreve «PRÁTICA».
Os meus cumprimentos.

 
Por volta das 1:39 da manhã, Blogger Juanito Caminante achou que...

Este comentário já deve ter sido feito à anos, todavia, não posso deixar de responder, obrigado...

 

Enviar um comentário

<< Home